terça-feira, 30 de agosto de 2011

O mau sono do filho pode ser culpa dos pais



Sabe aquela hora da noite em que acordamos sem motivo ou porque estamos sonhando? Voltamos a dormir sozinhos, não é? Os bebês também devem aprender a voltar a dormir sozinhos. Caso contrário, poderão ter problemas para dormir a noite toda depois do primeiro ano de vida.
Os bebês cujos pais tentam fazê-los dormir toda vez que choram têm uma pior qualidade de sono nos primeiros anos de vida. Pelo menos é isso que concluiu um estudo feito por pesquisadores israelenses publicado na revista “Child Development”.
A pesquisa acompanhou 85 famílias com bebês pequenos através de diários de sono, questionários e entrevistas. Os autores do estudo Liat Tikotzky e Avi Sadeh, do departamento de psicologia, desvendaram que os bebês que receberam pouca atenção durante a noite dormiram melhor e por mais tempo do que os bebês que receberam mais cuidados quando acordavam a noite.
Concluíram também que os pais que confortam seus bebês a noite toda são mais ansiosos que os pais que deixam seus bebês chorarem. Lógico. Nem sempre o choro é sinal de um grave problema. Às vezes é um simples choro passageiro. Além disso, dormir pouco após nascimento do bebê aumenta o risco da mamãe ter depressão pós-parto.
Avisos - Hábitos como segurar o bebê no colo, alimentá-lo fora do horário ou deixá-lo dormir na cama do casal quando o pequeno chora a noite são atitudes que agravam a qualidade do sono do bebê e dos pais. Esses bebês provavelmente terão dificuldades em dormir a noite toda nos dois primeiros anos de vida, afirma a pesquisa.
Imagine se o seu filho se acostuma a dormir sempre na cama dos pais. No dia em que ficar sozinho no quarto ele vai se sentir o ser humano mais desprotegido do mundo. Medo de bicho-papão, entre outras imaginações. Como as receitas infalíveis da vovó: tudo em demasia não é bom!
Lógico que não é para deixar de observar se o bebê está bem, se não tem nenhum problema afligindo o seu sono. Não vai esquecê-lo no quarto. Mas os pais devem deixar um espaço para que seu filho tente a voltar a dormir sozinho sem colo, sem alimentação, sem carinhos durante a noite. Isso não é falta de carinho. É apenas buscar um sono gostoso para seu filho, sem paparico.
Dessa forma, o sono do bebê, da mamãe e do papai será melhor e todos ganharão com uma melhor qualidade de vida.

Dicas
Lembre-se que é durante o sono que alguns hormônios são liberados e que quando maior a criança precisa do sono durante a noite toda.
Se o bebê chorar ou resmungar durante a noite e não estiver no horário da mamada, só observe e deixe que tente dormir sem qualquer intervenção.
Mamãe e papai descansados melhor será a atenção que darão durante o horário em que o bebê estiver acordado durante o dia.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dica de leitura

Muito Além do Nosso Eu

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Editora : CIA DAS LETRAS
Especialidade : NEUROLOGIA
Páginas : 540
Publicação : 2011
Edição :
Preço médio: R$ 40,00

Segundo o autor, um mundo onde as pessoas usam computador, dirigem seus carros e se comunicam entre si através do pensamento pode se tornar realidade. Ele acredita que a humanidade está prestes a cruzar mais uma fronteira do conhecimento em direção à compreensão do poder do cérebro, um conhecimento que poderá ser aplicado com grande proveito nas áreas de saúde e tecnologia. Em Muito Além do Nosso Eu, Miguel Nicolelis procura revelar suas ideias sobre essa tecnologia. Ele explica como o cérebro cria o pensamento e a noção que o ser humano tem de si mesmo (o seu self) - e como isso pode ser incrementado com o auxílio de máquinas. A obra procura descrever com pormenores os passos que a ciência vem dando para a criação das interfaces cérebro-máquina. Nicolelis mostra como a tecnologia será capaz de transformar a sociedade humana e moldar uma indústria do cérebro. Essas interfaces, também chamadas ICMs, poderão um dia devolver a mobilidade a pacientes com paralisia grave. As descobertas de Nicolelis e sua equipe oferecem também um caminho para a cura de distúrbios neurológicos como a doença de Parkinson e o mal de Alzheimer, sem contar as perspectivas de comunicação tátil a longa distância e de exploração do fundo do mar e do espaço.

domingo, 28 de agosto de 2011

Terapia traz esperança para pacientes de Parkinson


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O estudo apresentou as melhores evidências até agora de que a controversa técnica pode, um dia, vir a ajudar pacientes de Mal de Parkinson.

A equipe do Memorial Sloan-Kettering Cancer Centre afirma que esta é a primeira vez que o tratamento de animais com suas próprias células clonadas é bem sucedido.

Especialistas britânicos afirmam que a pesquisa é promissora e animadora.

Sem rejeição

No Mal de Parkinson, células nervosas da parte do cérebro que controla o movimento de músculos morrem ou ficam debilitadas.

Normalmente essas células produzem uma substância química vital conhecida como dopamina, que permite a função coordenada dos músculos e movimentos do corpo.

Na clonagem terapêutica, o núcleo de uma célula é inserida dentro de um óvulo que teve seu núcleo removido.

Esta célula então se desenvolve em um embrião, do qual podem ser colhidas células-tronco para serem usadas em tratamentos.

Neste estudo, as células-tronco se desenvolveram em neurônios produtores de dopamina para substituir as células perdidas com a doença.

Os camundongos que receberam os neurônios colhidos de seus clones apresentaram significativos sinais de melhoras, mas quando as células foram transplantadas em camundongos que não eram geneticamente compatíveis, elas não sobreviveram e os cobaias não se recuperaram.

Segundos pesquisadores, a terapia é promissora porque, como as células originalmente vieram dos próprios animais doentes, elas não foram rejeitadas pelo seu sistema imunológico.

Esperança

Os cientistas buscam uma terapia com células-tronco para o Mal de Parkinson porque ela permitiria a substituição das células nervosas produtoras de dopamina, mortas pela doença, por células novas e saudáveis.

Isso poderia restabelecer o suprimento de dopamina no cérebro, permitindo que ele voltasse a funcionar normalmente.

Mas até agora o desafio tem sido produzir células nervosas que sobrevivam depois do transplante.

Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Parkinson’s Disease Society, na Grã-Bretanha, Kieran Breen, “este é um desenvolvimento animador já que, pela primeira vez, nós podemos ver que pode ser possível criar células-tronco embriônicas do próprio paciente para tratar sua doença”.

“Os pesquisadores nesta área agora precisam realizar mais estudos para satisfazer as preocupações com segurança e tornar o processo mais eficiente, antes que esses estudos sejam aplicados nos pacientes com Mal de Parkinson.”

O especialista em pesquisas com células-tronco no National Institute of Medical Research de Londres Robin Lovell-Badge concorda que o estudo é significativo, mas ressalta que os camundongos foram estudados por apenas 11 semanas depois do procedimento, o que não seria tempo suficiente para saber se o tratamento funciona a longo prazo.

Em outro estudo, uma equipe da University College London descobriu mutações em um gene que podem causar o Mal de Parkinson em pessoas com histórico familiar da doença.

A descoberta pode dar aos cientistas uma pista sobre o que causa a doença, e poderia contribuir na busca de novos tratamentos.

Fonte: BBC Brasil - 23/03/2008

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vaga para Representante Comercial

Representante Comercial
Atribuições
  • Atender carteira de clientes multimarcas, atuando como facilitador junto aos processos.
  • Elaborar relatórios, analise de estoque, giro, compras e vendas, ministrar treinamentos de produtos e vendas, entre outras atividades pertinentes a função
Pré-requisitos
  • Pessoa Jurídica.
  • Cadastro no CORE MINAS.
  • Possuir automóvel e CNH para serem utilizados a trabalho;
Horário de trabalho: comercial

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vip's - Histórias Reais de um Mentiroso


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Direção: Mariana Caltabiano
Gênero: Documentário Nacional
Audio: Português
Duração: 71 min
Ano de Lançamento: 2011

Ele se passou por repórter, líder de rebelião em presídio, celebridade e até piloto, e inspirou Mariana Caltabiano a escrever o livro e dirigir o documentário homônimos.
O documentário, que fez parte da seleção de 2010 do Festival de Cinema do Rio e da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, é um relato detalhado feito pela autora após um ano de apuração.
Além do personagem central, a escritora conversou com todos que de alguma forma participaram de sua história, com depoimentos de sua mãe, esposa, familiares, amigos, policiais e famosos para traçar o perfil do criminoso que se tornou personagem.
O documentário foi adaptado para o cinema e traz o ator Wagner Moura no papel principal.
Marcelo é um estudante que sempre sonhou em ser um piloto de avião, mas convencido por todos de que nunca cresceria na vida, Marcelo, dono de uma lábia invejável, foge de casa, viaja para o Centro-Oeste e acaba aprendendo a pilotar, passando a servir um traficante chamado apenas de Patrão.
Ao ser preso pela polícia e ser forçado a voltar para o convívio da mãe, ele dá o golpe que o celebrizou: fingir ser Henrique Constantino, o filho do dono da companhia aérea brasileira GOL.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Crescer é ...



Ser cada dia um pouco mais nós mesmos. ...

Dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente. ...

Aprender a ser feliz de dentro para fora. ...

Buscar no próximo um meio de nos prolongarmos. ...

Sentir a vida na natureza. ...

Entender a morte como natural da vida. ...

Conseguir a calma na hora do caos. ...

Ter sempre uma arma para lutar e uma razão para ir em frente. ...

Saber a hora exata de parar e buscar um algo novo. ...

Não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro. ...

Reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes. ...

Conseguir a liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos. ...

Exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles. ...

Realizar sempre algo edificante. ...

Ser responsável por nossos atos e por suas conseqüências. ...

Entender que temos o espaço de uma vida inteira para crescer. ...

Nos amarmos para que possamos amar os outros como nós mesmos. ...

Assumir que nunca seremos grandes,mas que o importante é estar sempre em crescimento.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dicas para viver bem



Persiga metas possíveis de serem alcançadas. 

Sempre sorria espontâneamente e genuinamente. 

Divida com os outros. 

Ajude os necessitados. 

Mantenha seu espírito jovem. 

Se relacione com ricos, pobres, bonitos e feios. 

Sob pressão, mantenha-se calmo! 

Use seu humor para aliviar o stress.

Perdoe aos que te incomodam.

Tenha alguns amigos em quem confiar.

Coopere e consiga as melhores recompensas.

Valorize cada momento com quem você ama.

Mantenha em alta sua confiança e auto-estima.

Respeite as diferenças.

Vez ou outra, permita-se quebrar as regras.

Surf a Internet por prazer.

Corra riscos calculados.

E compreenda " Dinheiro não é tudo“.

Autor desconhecido

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A mais pura verdade!


Infelizmente os homens têm menos maturidade emocional pela própria educação machista que a mulher ainda mantém ao criar seus filhos. A maioria cria os filhos para ser dependentes da mulher. Tanto que um homem dificilmente consegue viver sozinho e ser auto suficiente. Geralmente, é dependente da esposa, mãe, ou na falta delas, de uma empregada para cuidar dele. Por outro lado, em geral, os homens são muito mais maduros do que as mulheres na área do trabalho, até porque são lançados nele mais precocemente: é a própria necessidade de sustento que os leva ao amadurecimento emocional na área profissional. Mas, vale dizer que a própria educação familiar faz a mulher crescer com a consciência de que é frágil e dependente do homem. Mas, aos poucos, esta situação está mudando e os pais têm percebido a necessidade de educar seus filhos para o mundo, para se tornarem auto-suficientes, para aprenderem a lidar com as frustrações e assumir a conseqüência de seus atos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como contribuir para a vida escolar de seu filho?


Segue uma síntese das dicas apresentadas por Zoega e Marinho (2004), em seu artigo Envolvimento dos Pais: Incentivo à Habilidade de Estudo em Crianças, na qual é apresentado não um manual sobre como educar seu filho, mas um conjunto de estratégias que favorecem a criação de um contexto que motive o gosto pelos estudos nas crianças e porque não, contribua também para a melhora da relação pai-filho.

1º – Tornar explícitos os direitos e deveres do filho: desde pequenas, as crianças devem aprender que direitos e deveres andam sempre juntos. Uns não existem sem os outros.

Alguns direitos a criança tem pelo simples fato de existir, como por exemplo, o direito a amor e cuidado de seus pais. Vários outros, no entanto, devem ser conquistados por meio do cumprimento de alguns deveres. Caso a criança não cumpra algum dever, ela deixa de ganhar ou perde algum direito específico, previamente combinados. Por exemplo, os pais combinam com o filho que ele poderá assistir TV depois de fazer a tarefa de casa. Se ele não fizer a tarefa, definitivamente não poderá assistir televisão. Se mesmo assim os pais permitirem, certamente o filho irá aprender que não precisa cumprir com sua parte do combinado para conseguir as coisas.

2º – Estabelecer uma rotina organizada: rotina refere-se à definição clara e precisa do horário para a realização de cada atividade.

É importante que os pais conheçam a quantidade e o tipo de tarefa que a criança tem para casa para que possam ajudá-la a se organizar de maneira mais funcional. Eles podem ter acesso a estas informações conversando com a criança, olhando seus cadernos, conversando com os professores, com coletas, etc.

Junto à criança, eles devem estabelecer horários específicos para cada tipo de atividade: estudar, jogar, comer, etc., e estes horários não podem ser desrespeitados. Os estudos devem ser prioridade nesta lista. Deixá-los por último, aumenta o risco de a criança estar cansada e não conseguir se concentrar.

É importante também que os pais criem e sigam uma rotina para sí. As crianças aprendem com muito mais facilidade observando do que ouvindo. IMPORTANTE: se a criança vê os pais desrespeitando a rotina, há chances de ela também aprender a desrespeitar.

Ambas as rotinas podem ser organizadas em cartazes na parede da casa para serem consultados sempre qe necessário.

3º – Estabelecer limites.

Existem pesquisas que mostram que maioria dos jovens infratores são oriundos de lares onde, de acordo com Gomide (2006)

1) A disciplina é relaxada, isto é, os pais relativizam as regras, não colocam limites;
2) Os pais são autoritários e agressivos.

Para viverem em sociedade, as crianças precisam aprender que existem regras a serem seguidas, e este aprendizado, começa em casa, respeitando as regras estabelecidas pelos pais. Elas devem aprender que a última palavra sobre as coisas da casa é de seus pais; e estes, não podem permitir, sob hipótese algum, que o filho assuma o controle da casa.

4º – Supervisionar Atividades.

Quanto mais jovem a criança for, maior a necessidade de supervisão de suas atividades. Inclusive existem pesquisas que apontam que o progresso na aprendizagem escolar está diretamente ligado à supervisão e organização das tarefas do lar. Na supervisão, os pais devem tomar cuidado para não fazerem pela criança, sob pena de ensiná-la a delegar suas próprias tarefas aos outros e não se responsabilizar pelo que deve.

Este acompanhamento consiste em verificar se a criança possui dúvidas ou dificuldades, se está cumprindo seus horários, se ela realmente faz o que se propôs a fazer, etc.

5º – Dosar Adequadamente a Proteção e Incentivo à Independência.

Uma das tarefas mais difíceis para os pais é saber o quanto uma criança pode ser independente e o quanto ela ainda deve ser ativamente protegida por eles.

A independência deve ser incentivada aos poucos, à medida que a criança mostra-se capaz de lidar com as consequências de suas escolhas e ações. Além do mais, se os pais não permitirem que a criança se exponha aos desafios do mundo, ela jamais aprenderá a lidar com eles e certamente se tornará um adulto sem atitude e medroso.

6º – Prover um ambiente com recursos e instrumentos para estudar.

Um ambiente adequado para estudos envolve ausência ou quantidade mínima de ruídos e outras distrações, além de ser arejado e adequadamente iluminado.

É importante também observar o estado físico da criança: se ela está cansada, estressada, com sono, fome ou medo, dificilmente aprenderá a matéria ou desenvolverá gosto pelos estudos.

7º - Estabelecer Interações Positivas.

Infelizmente o castigo é uma estratégia muito usada para que a criança deixe de apresentar um comportamento indesejado. Existem, no entanto, dois aspectos que devem ser olhados com cuidado:

1) Eliminar um comportamento inadequado da criança não faz com que ela aprenda a se comportar de maneira inadequada;
2) Castigos e punições em geral, funcionam durante um curto período de tempo e geralmente apenas na presença daquele que castiga. Quem é pai sabe que, muitas vezes, mesmo após castigada por algum comportamento, a criança volta a se comportar do mesmo modo em outras situações, especialmente se este comportamento lhe traz alguma consequência agradável.

Por outro lado, é importante que os pais criem condições que reforcem ou motivem o aparecimento de comportamentos desejáveis. Algumas das maneiras mais eficazes de se criar estas condições são:

a) Acompanhar a criança nos estudos e apresentar consequências agradáveis imediatas a este comportamento (ex: muito bom te ver estudando e poder te ajudar);
b) Descrever o comportamento que está sendo conseqüênciado (ex: se a criança capricha em alguma coisa, dizer algo como "muito bom, parabéns pela dedicação".

Em síntese, é importante que os pais provenham consequências que tornem o estudo algo agradável para a criança e não o associem a castigos, gritos ou agressões. Se o esforço da criança é elogiado ou premiado (preferencialmente com coisas não materiais) de maneira sincera, existem grandes chances de ela voltar a se esforçar no futuro.

É importante que os pais entendam, também, que não é possível uma criança que não gosta de estudar apaixonar-se pelos estudos de repente, de um dia para outro. É preciso "construir" seu gosto pelos estudos por meio de consequências imediatas a este comportamento. Consequências a longo prazo, como formar-se e ganhar dinheiro, dificilmente exercerão mais poder sobre a criança do que jogar e ganhar pontos no video-game, que além de ser algo imediato e agradável por sí só, poderá fazer também com que a criança receba aprovação e reconhecimento de seu grupo de amigos.

Outro cuidado necessário é para que o elogio não seja acompanhado de uma crítica. Por exemplo: "gostei de sua nota, mas vamos ver se a próxima ainda é melhor, tudo bem?". Isso desvaloriza todo o esforço da criança. Fica a sensação de que o pai nunca está satisfeito.

É importante que os pais procurem ressaltar sempre os aspectos positivos do comportamento da criança e ignorarem os negativos. Por exemplo, em um boletim no qual as notas variam de 6 a 9: é mais útil ignorar o 6 e elogiar o 9 do que punir o 6, se o objetivo é contribuir para que a criança se motive mais para estudar.

Além disso, uma criança nunca pode ser comparada com outra. Toda comparação deve ser feita com base na história da própria criança: seu desempenho atual deve ser comparado com seu desempenho de um tempo atrás e não com o desempenho do coleguinha.

8º – Demonstrar afeto.

A disciplina e estabelecimento de limites e regras só são efetivos quando os pais demonstram afeto pelos filhos. O afeto pode ser demonstrado através da organização de um tempo para passar com os filhos, fazendo junto deles o que eles gostam e sintam prazer em fazer. É importante também que os pais demonstrem que gostam da criança independente dela obter ou não sucesso na escola. O amor deve ser incondicional.

9º – Modelo adequado de envolvimento com as atividades.

A criança aprende de maneira mais eficaz quando ela vê alguém fazendo do que quando ela ouve que deve fazer. Por exemplo: se os pais demonstram envolvimento e responsabilidade para com estudos e trabalho, mais provavelmente a criança também o fará. Se apresentam gosto pela leitura e demonstram isto para a criança, também é mais provável que ela aprenda a gostar de ler. Além disso, a aprendizagem só é efetiva quando o comportamento é seguido de consequências agradáveis para a criança, conforme discutido no ítem 7.

10º – Promover diálogo e confiança.

Os pais precisam se mostrar disponíveis para ouvir a criança e também falar contarem sobre seu dia e suas experiências para ela, cuidando sempre, para que a conversa não se transforme em um monólogo em que apenas os pais falam e questionam. Existem inúmeros estudos que demonstram que filhos que confiam mais nos pais tem menores chances de se envolverem com atividades ilegais.

11º – Apresentar nível de exigência compatível com o desenvolvimento da criança.

Cobrar um nível de desempenho muito alto para o nível de desenvolvimento e aprendizagem da criança certamente irá eliciar nela sentimentos de frustração e incapacidade.

12º – Relacionar Teoria e Prática.

Quando os pais valorizam o que a criança aprende e a ajudam a ver a aplicabilidade daquilo no cotidiano, sua aprendizagem ocorre de maneira mais efetiva.

13º - Incentivar o Brincar e a Socialização.

O brincar estimula o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. O seu dia não pode se transformar em um fazer contínuo de tarefas. É de suma importância que ela tenha momentos livres para diversão.

14º – Interessar-se pela Vida do Filho.

Os pais devem demonstrar interesse pela vida do filho em todos os momentos e não apenas quando ele apresenta bons resultados. É importante que participem das atividades que a escola do filho promove, acompanhe-o pelo menos em algumas das situações em que ele gostaria de ser acompanhado, convidem-no para ir a lugares diferentes de vez em quando, etc.



Material Consultado:

Gomide, P. I. C. (2006). Inventário de Estilos Parentais. Modelo teórico: manual de aplicação, apuração e interpretação. Petrópolis: Vozes.

Zoega, M. R. S; Souza, S. R; Marinho, M.L. (2004). Envolvimento dos pais: incentivo a habilidade de estudo em crianças. Campinas: Estudos em Psicologia.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Adultos também são vítimas de bullying e têm carreira prejudicada


Gente que há muito tempo passou dessa fase usa esse artifício para neutralizar o desempenho e autoestima de colegas no meio corporativo. São profissionais que costumam ter atitudes nada louváveis e incompatíveis com seu currículo, como isolar um colega, zombar de alguma característica, inventar fofocas, boicotar em reuniões ou ridicularizá-lo por sua orientação sexual, política ou religiosa.

É óbvio que pessoas que passam tantas horas por dia em uma mesma empresa tendem a desenvolver vínculos que, uma vez ou outra, acabam descambando para o gracejo ou a gozação explícita. No caso do work place bullying (sim, a prática já ganhou nome próprio), porém, as piadas são feitas com o objetivo de ferir a autoconfiança alheia ou se exibir para o resto da equipe. “Aspectos intelectuais nem sempre estão ligados ao desenvolvimento emocional. Alguém competente pode ter um padrão de comportamento imaturo e ser inseguro”, comenta Dulce Helena Cabral Hatzenberger, coordenadora do Departamento de Psicologia do Trabalho da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Para a psicóloga Dorit W. Verea, diretora da Clínica Prisma – Centro de Prevenção e Tratamento em Saúde Emocional, de São Paulo, algumas pessoas não amadurecem, só envelhecem. “A maturidade nos traz a consciência de que ninguém é melhor do que ninguém em absoluto. Geralmente, as pessoas que praticam o bullying adulto depositam suas forças quando têm receio pelos êxitos dos demais. Há um sentimento de irritação, de rancor, em relação ao sucesso que o outro possa ter”, pondera.

Segundo a opinião de Dorit, o agressor seria, portanto, um invejoso ressentido com baixa autoestima. “Esse agressor tem claras as suas limitações. Está consciente do perigo constante a que está submetido em sua carreira. É o conhecimento de sua própria realidade o que o leva a destroçar as carreiras de outras pessoas. Pode-se somar o medo de perder privilégios e esta ambição empurra a eliminar obstáculos”, afirma.

Marcia Bandini, diretora da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), diz que existem muitas explicações para casos assim. "Em alguns, a pessoa pratica o bullying simplesmente porque tem a oportunidade de fazê-lo. Mais frequentemente, esse tipo de comportamento é uma tentativa de se promover em cima do outro. São técnicas que podem funcionar por algum tempo, mas nunca perduram em bons ambientes profissionais”, afirma.

O problema levanta duas questões importantes. Quem pratica bullying na idade adulta fez o mesmo quando criança? Ou foi alvo e quer sublimar a baixa autoestima? De acordo com os especialistas, a relação pode existir, mas não devemos generalizar. É claro que existe uma tendência de que as pessoas repitam comportamentos. Só que isso não é regra. "Muitas pessoas que sofreram bullying na infância conseguiram superar os sentimentos negativos. Isso evita que o bullying seja repetido na idade adulta”, esclarece Marcia Bandini.

Já George Barbosa, presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (Sobrare), acredita que essa não é uma relação de causa e efeito. “Eu acredito que duas situações se encontram: um ambiente com uma ética duvidosa e uma pessoa com fracas convicções sobre seus valores. O resultado é a contaminação e a pessoa aderir ao comportamento da empresa”, diz.

Vire a mesa
Mas se na escola as crianças vítimas de bullying podem –quando têm coragem– contar com o apoio de pais e professores, a quem recorrer para lidar melhor com a intimidação ou a zombaria incômoda no trabalho? A psicóloga com abordagem cognitiva Vivian Behar, de São Paulo, dá o clássico exemplo da competitividade em reuniões para sugerir o que fazer.

“Nas reuniões importantes o clima costuma ser de salve-se quem puder. Cada um que queira subir de cargo numa empresa tem de se defender sozinho e não esperar passivamente que outro lhe dê passagem. Quem se vê como vítima de bullying numa situação dessas deve avaliar se é a primeira vez que se sente assim, e, nesse caso, falar com a pessoa que o maltrata.

A psicóloga salienta que é sempre importante que um adulto se posicione sem medo, seja com suas ideias profissionais, seu credo, raça, sexo... “Isso depende mais da sua autoconfiança, da disposição de perder um emprego, amigo, time e buscar novos lugares. Crianças dependem dos pais para implementar mudanças em suas vidas. Adultos, não. Adultos podem lutar por seus espaços”, avisa.

Também há quem tenha muita dificuldade de lidar com o que é diferente, o que faz com que o bullying adulto navegue nas águas turvas do preconceito. Há pessoas que sentem-se mais confortáveis entre iguais porque não são desafiadas ou confrontadas em suas crenças e comportamentos. As empresas, na visão dos experts, devem trabalhar no sentido de que a diferença seja vista como algo que desperte o interesse, em vez de temor.

Para Dorit, as corporações precisam ter consciência de que bullying no trabalho é um problema sério e recorrente. “O bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura de muitas organizações.”

Dorit diz que é importante investir no relacionamento entre os colaboradores (inclusive fora do horário de trabalho). Estabelecer um código de conduta a ser seguido por todos, conversar com as partes envolvidas separadamente e em conjunto e criar um canal para que o funcionário possa denunciar o fato. No plano individual, cada um deve trabalhar para que exista um clima saudável na empresa e se esforçar para, no mínimo, aprender a lidar com as diferenças.


Texto de Heloísa Noronha - publicado no site Uol

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pensamento

Recado Para Orkut - Pensamentos: 6

Os melhores momentos


Autor: desconhecido

* Apaixonar-se
* Rir ate doer a barriga
* Encontrar milhares de mails dos amigos quando abres o correio
* Passear por algum lugar lindo
* Escutar a canção favorita na radio
* Deitar na cama e ouvir a chuva lá fora
* Sair do duche e ter a toalha quente
* Receber uma chamada de alguém que não vês ha muito tempo
* Uma boa conversa
* Encontrar dinheiro numas calcas que não vestia desde o ano passado
* Rir de ti mesmo
* Chamadas a meia noite que duram horas
* Rir sem motivos
* Escutar acidentalmente que alguém fala bem de ti
* Acordar e dar conta que ainda podes dormir um par de horas
* Escutar a canção que te recorda "essa" pessoa especial
* Fazer parte de uma boa equipa
* O primeiro beijo
* A primeira vez de algo significativo
* Fazer novos e bons amigos
* Sentir cócegas na barriga cada vez que vês a "tal"pessoa
* Passar um bocado com os melhores amigos
* Ver felizes as pessoas que amas
* Usar a camisola da pessoa que gostas e sentir o seu perfume
* Ver um velho amigo e sentir que as coisas não mudaram
* Olhar um pôr do sol
* Ter alguém que diga que te ama

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Brincar é aprender


Entre roupinhas, fraldas, carrinho, banheira e o berço, os pais hoje têm acrescentado à lista do enxoval do futuro filho uma série de itens especiais. São artigos como CDs, DVDs e brinquedos educativos voltados especificamente para a estimulação do cérebro do bebê. Não há nada de mau no desejo dos pais - ou futuros pais - de fazerem o que estiver ao seu alcance para que os filhos recebam os estímulos necessários para seu desenvolvimento sadio. No entanto, é preciso pensar por que tanta ansiedade em ver a criança se desenvolvendo rápido, e se possível antes das outras. E lembrar que ainda não surgiram evidências científicas suficientes de que toda a parafernália à venda com o propósito de incrementar e acelerar o desempenho infantil de fato cumpram esse objetivo.

No livro Einstein teve tempo para brincar - Como nossos filhos realmente aprendem e por que eles precisam brincar (Editora Guarda-Chuva, 2006), lançado em 2003 nos EUA e recentemente editado no Brasil, autoras que além do foco profissional na infância também são mães, investigam melhor o assunto, dividindo suas próprias angústias e incertezas com o leitor.

Kathy Hirsh-Pasek dirige o Laboratório de Linguagem Infantil do departamento de Psicologia da Universidade de Temple (EUA), é mãe de três filhos, compõe e interpreta músicas para crianças. Roberta Michnick Golinkoff é professora titular da Faculdade de Pedagogia e dos departamentos de Lingüística e de Psicologia da Universidade de Delaware (EUA) e mãe de um casal de filhos. Ambas já haviam escrito anteriormente How Babies Talk (Como os Bebês Falam) (Penguin, USA 2000) e produzido a série para a TV Human Language (Linguagem Humana).

No livro contam com a colaboração da psicóloga Diane Eyer, professora na Universidade de Temple e aclamada autora de livros sobre a maternidade, entre eles Motherguilt (A Culpabilidade Materna) (Crown, 1996) e Mother-Infant Bonding (A Formação do Vínculo Mãe-Bebê) (Yale University Press, 1992).

A idéia principal não é necessariamente inédita. David Elkind, da Universidade de Tufts (EUA), foi um dos que abordaram o assunto anteriormente. Escreveu, em meados dos anos 1980, Sem tempo para ser criança: a infância estressada (Artmed, 2003), hoje um clássico sobre o tema. Elkind questiona uma prematura e desastrosa "adultificação" das crianças. As idéias defendidas por ele foram usadas como referência e serviram de inspiração para as autoras, que aprofundaram as pesquisas sobre o assunto.

Fonte: Portal Ciência e Vida