segunda-feira, 9 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!


No mês das mães faço aqui uma advertência: a mulher precisa aprender a lidar com a questão de que não é perfeita.

Não dá para ser a excelente dona de casa, mãe e profissional ao mesmo tempo. É claro que você quer sempre fazer o melhor, mas é impossível. Até aquelas mulheres que decidem ser apenas donas de casa, percebem que não atingem o seu objetivo final que é, por exemplo, deixar a casa impecavelmente limpa ou arrumada. Quem consegue isso?

Conheço 2 tipos de mães:
Existem aquelas que resolveram ser 100% mães; aí, quando os filhos crescem e vão cuidar da sua própria vida, acabam entrando em depressão porque não sabem mais o que fazer. Por outro lado, tem aquelas que trabalham fora e sentem a culpa de não estarem sendo boas mães.

Mas eu garanto que é possível conciliar a vida profissional com a familiar: nós mulheres precisamos aprender a reservar um tempo diário para os filhos, o importante não é quanto tempo ficamos ao lado deles, mas sim a qualidade deste tempo. Às vezes, tem muita mãe de período integral que dá menos atenção ao filho do que aquelas que trabalham fora, pois, cada vez que um filho a chama, ela responde: agora não dá, estou lavando louça, estou fritando bolinhos, etc...
 Nem que seja meia hora por dia, o importante é seu filho perceber que naquele período você dará atenção somente a ele. 

Na atual realidade econômica do país, é importante lembrar que muitas mulheres estão sendo obrigadas a trabalhar por necessidade, para ajudar o marido no orçamento familiar. Por isso, ela precisa aprender a delegar funções, como ter uma faxineira, por exemplo...mas não adianta ficar se lamentando que ela não limpa a casa como você o faria... Também é fundamental dividir as responsabilidades domésticas com o marido.

Outro conselho importante é que as mulheres não esqueçam de cuidar de si próprias. Normalmente acabam colocando os filhos, o marido, a casa, o trabalho na frente,  se deixam de lado e isso pode gerar depressão. Aprenda a dividir o seu tempo. Não existe mal nenhum se um dia, por exemplo, ao invés de preparar um jantar, optar por um prato congelado e utilizar esse período extra para ler um pouco aquele livro que você nunca consegue terminar.
Bem que gostaríamos, mas mulher nenhuma nasce sabendo a fórmula milagrosa – que, por sinal, não existe – de criar os filhos com perfeição. O que elas descobrem, no difícil e prazeroso exercício da maternidade, é que precisam de muito jogo de cintura e disposição para aprender no dia-a-dia, tropeçando ali, mas acertando acolá. O lado complicado é que, nessa aventura, ela pode se sentir um tanto solitária e confusa. “Os pediatras dizem ´façam assim`, outras mães sugerem ´façam assado`. Já os psicólogos pedem que não sejamos castradoras ou liberais demais”. Diante de tanta informação, fica difícil descobrir a medida certa para cuidar dos filhos e, ao mesmo tempo, encontrar o seu próprio jeito de ser mãe.

Uma ótima maneira para tentar sair desse labirinto é conversar – e muito! – com amigas que estejam vivenciando a mesma situação. Com elas, você pode desabafar e trocar idéias, palpites, segredinhos e soluções. É um jeito de repartir a experiência e evitar possíveis erros, aprendendo com os enganos das outras.
Ter com quem compartilhar algo é sempre positivo mas, entre um conselho e outro, você também precisa treinar o ouvido e saber avaliar até que ponto o que funciona para outra mãe também se aplica a seu caso. Na dúvida, peça socorro à sua intuição – se ela não costuma falhar, vale a pena dar um crédito a essa espécie de sexto sentido. Por fim, recomenda não se esquecer deste velho e sábio conselho: “O que serve, a gente guarda, o que não serve, a gente descarta”.

 Feliz Dia das Mães!!!
Roberta Lage
www.robertalage.com.br
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