quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Contar história


Contar histórias é uma atividade que toda pessoa sabe fazer. Sempre contamos histórias sobre a nossa vida e sobre pessoas que conhecemos. Às vezes também contamos fatos históricos, piadas, entre outras coisas. De certa forma, toda narração pode ser contada como uma história.
Aprendemos a contar histórias logo cedo, quando nossos pais perguntam como foi na escola e ainda antes quando perguntam nosso nome, nossa idade, o que gostamos. Ao longo da nossa vida, desenvolvemos nossas aptidões em contar histórias e também um jeito próprio e único.
Apesar de ser uma atividade que todos sabemos fazer e que fazemos praticamente sempre, há pessoas que se interessam por esta arte, a de contar histórias, e que desenvolvem técnicas para apurar o desempenho do contador. O objetivo dessas técnicas é tornar a história mais interessante tanto para o contador, como para a platéia.
Quando temos clareza dos objetivos da atividade, é mais fácil de alcançá-lo, pois podemos direcionar a atenção da platéia para o que é mais importante. Há um ditado que diz que quem não sabe onde quer chegar, não pode saber que caminho tomar. Para se definir o objetivo, é necessário conhecer a audiência. Para quem a história será contada? O que esse público específico gosta ou é capaz de entender?
Sabendo qual o objetivo e qual a platéia, a escolha da história fica bem simples de ser realizada. É preciso apenas ter opções. Quanto mais variedade de livros, mais chance de ter uma história que se encaixe perfeitamente naquilo que queremos. Ah, não podemos esquecer que o tempo disponível para apresentação deve ser considerado também. De que adianta uma história perfeita, mas que não poderá ser concluída?
Quem é que gosta de contar sobre o que não gosta? Além das informações acima que ajudam a escolher a história, não podemos desconsiderar a pessoa responsável pela atividade. Se o contador não tiver animado, a platéia não se animará. Portanto, tanto melhor se for uma história que tenha algum valor para o contador. Afinal, é muito mais interessante ouvir histórias imbuídas de sentimentos e emoções, que têm a característica de transformam, através da expressão facial e corporal, a história em realidade pelo menos enquanto está sendo contada.
Gostar da história significa em partes conhecer a história e concordar com a idéia que está sendo transmitida. Ao se conhecer previamente a história, o contador pode se programar para melhor aproveitar os recursos da história e facilitar a compreensão da mesma.
Como sabemos que a exposição ao público é uma situação ansiogênica para a maioria das pessoas, não dê chance ao acaso: prepare-se! Mesmo se estiver programado de ler a história, se o contador dominar o seu conteúdo, mais fácil será. Da mesma forma, se já tiver ensaiado as adaptações, mais chance tem que conseguir executá-las com sucesso.
Além do próprio livro, outros recursos podem ser planejados e utilizados para tornar a história mais fácil de ser assimilada e mais atrativa, como por exemplo, ilustrações, caracterização do contador, cenário, luzes, onomatopéias, música de fundo, representação dos personagens, etc. Solte a imaginação!
Ufa! Respire fundo, relaxe e mãos à obra! Aproveite a oportunidade para desenvolver habilidades que são úteis não só para contar histórias como para outras situações da vida, como empatia, boa dicção, atenção à platéia, capacidade de improviso, concentração, entre outras.
Boa sorte!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A "tequinologia" do abraço

Recebi, por e-mail, este singelo texto da minha querida Amiga Fernanda e me deu uma vontade doida de registrar aqui.


O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia:

"-É das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço.O abraço num tem jeito de um só apruveitá. Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha.
Quando ocê tá danado de sardade, o abraço de arguém te alivia...
Quando ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá com reiva...
Se ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um cadiquim da sua alegria...
Se arguém tá duente, quando ocê abraça ele, ele começa a miorá e ocê miora junto tamém!
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquié qui o abraço tem tanta tequinologia, só qui ninguém discubriu.
Mas iêu sei! Foi um ispírito bão de Deus qui me contô. E iêu vô contá procêis o qui foi qui el' me contô: o abraço é bão pur causa do coração!
Quando ocê abraça arguém, faiz massage no coração i o coração du ôtro é massagiado tamém!
Mais num é só issu não! Aqui tá a chavi do maió segredu de tudo:
é qui quandu nóis abraça arguém, nóis fica com dois coração no peito!"




Aos queridos amigos que me leem aqui, o meu mais afetuoso abraço.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Abraço


Já se comprovou que todos necessitamos de contato físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contato físico é o abraço.Quando nos tocamos e nos abraçamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. Algumas vezes não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; o abraço é a melhor maneira.Há vezes que não nos atrevemos a dizer o que sentimos, seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam; nesses casos pode-se contar com o idioma dos abraços.Os abraços, além de nos fazerem sentir bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade.Provocam alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado.Aumenta a vontade de viver aos enfermos.É importante saber que: Os abraços são necessários para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa.O que nos dá um abraço?
ProteçãoO sentir-se protegido é importante para todos, mas é o mais para as crianças e mais velhos, que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia.
SegurançaTodos necessitamos de nos sentirmos seguros. Se não o conseguimos, atuamos de forma ineficaz e as nossas relações interpessoais declinam.
ConfiançaA confiança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de participar com entusiasmo em algum desafio da vida.
ForçaQuando transferimos a nossa energia com um abraço, as nossas próprias forças aumentam.
SaúdeO contato físico e o abraço partilham uma energia vital capaz de sanar ou aliviar enfermidades.
Auto-valorizaçãoAtravés do abraço podemos transmitir uma mensagem de reconhecimento do valor e excelência de cada indivíduo.
Um abraço
Faz e Diz Muitíssimo;
Abraça o teu amigo;
Abraça os teus entes queridos;
Abraça as tuas crianças;
Abraça o teu animal de estimação…
Abraça a todos!

sábado, 24 de setembro de 2011

Emoções conflitantes no pós-parto


Foram nove meses superintensos: a expectativa crescendo a cada dia, os cuidados redobrados para dar tudo certo no final e o seu amor aumentando sempre que o bebê se mexia dentro da barriga. Para atestar a famosa teoria de que o mundo sorri para as gestantes, ainda não faltaram visitas afetuosas, telefonemas cheios de preocupação e uma incrível boa vontade para ajudá-la no que fosse preciso.

- Chegou o grande momento. O bebê veio ao mundo e, após a alta do médico, vocês seguiram para casa começando uma nova etapa. Nos primeiros dias, a sensação era de ser a mulher mais poderosa do mundo. Afinal, tem coisa mais importante do que gerar uma vida?

Acontece que, como toda novidade, a doce tarefa de ser mãe também oferece desafios, especialmente no início, durante a fase de adaptação. “Na gravidez, a mulher conta com tempo para digerir as mudanças e necessidades que vão surgindo. Assim que o bebê nasce, porém, ela tem poucas horas para incorporar o papel de mãe e cuidadora”, aponta César Ribeiro Fernandes, psiquiatra e psicoterapeuta, de São Paulo.

É aí que a felicidade, que parecia intocável, vai abrindo brechas para sentimentos confusos, dúvidas, medos... Para começar, bate um ciuminho ao perceber que os holofotes, que nos últimos nove meses apontavam para você e seu barrigão, agora mudam o foco: seu filho. E não adianta culpar apenas os outros. Sua atenção também se volta totalmente para aquele ser indefeso e dependente. Mas e você (suas necessidades, preferências, seus momentos e até seu casamento...)? Onde foram parar? Calma lá! Não dá para dizer que nos próximos meses você vai retomar tudo isso, mas, com jeitinho, as coisas se encaixam! E quer saber? Vai adorar a nova rotina, que no começo pode até soar meio impositiva.

Primeira lição: permita-se

Um dos grandes problemas enfrentados nesse período é entender e aceitar, sem culpa, esse turbilhão de sentimentos, nem sempre agradáveis. Se para isso precisar de um aval de peso, saiba que os especialistas são unânimes em dizer que toda mãe, por mais feliz que esteja com a chegada do herdeiro, sente-se, em algum momento, incomodada com as alterações que ocorrem em sua rotina. E vamos combinar que não são poucas, não é mesmo? Novos horários, mamadas constantes, choros persistentes e muitas vezes sem motivo aparente, noites em claro, licença do trabalho... Ufa!

Mas por que será que, mesmo diante de tantas justificativas sólidas, o assunto ainda é tabu para a maioria das mulheres? “Nossa sociedade tem uma visão idealizada da maternidade e cobra da mulher uma realização plena, absoluta e até inalcançável. Por isso, muitas mães entendem que, se questionarem algum ponto, estarão invalidando a felicidade e a gratidão de gerar uma criança”, explica a psicóloga Magdalena Ramos, de São Paulo, coautora do livro E Agora, o Que Fazer? A Difícil Arte de Criar os Filhos (Ágora).

O antídoto contra esse mal, que leva boa parte das mães a manter um silêncio sufocante e forçar uma alegria ininterrupta, é olhar para si mesma de forma mais compreensiva e racional. Afinal de contas, um sentimento não anula o outro. Mais do que isso: somente depois de identificar uma situação conflitante e refletir sobre ela é que será possível buscar soluções. “É normal intercalar momentos de contentamento e de vazio. Por exemplo, pensar no quanto considera delicioso dedicar-se ao bebê, mas avaliar que, vez ou outra, seria bom ter um tempinho para ficar sozinha e cuidar apenas de si mesma”, aponta a psicóloga Márcia Azevedo, de São Paulo. Então, nada de assumir verdades únicas e absolutas. Com a rotina atribulada que você terá a partir de agora, não faltarão emoções opostas se revezando no seu coração.

6 atitudes da mãe resolvida

1. Mentalizar. Quando se trata de bebês, tudo é rápido e transitório. Sendo assim, os primeiros meses, marcados por cólicas, sono inconstante e dúvidas, logo acabam.
2. Não passar os dias de pijama e coque. Arrumar-se sempre, logo ao acordar. Pode parecer bobagem, mas rende energia e motivação.
3. Não se cobrar perfeição nem se comparar com outras mães. Cada mulher tem um jeito de criar os filhos (até sua mãe é diferente de você) e a experiência virá com o tempo. Faça o seu melhor!
4. Aceitar ajuda. Pedir ao marido para verificar de que o bebê precisa durante a madrugada ou permitir que sua mãe dê aquela geral na casa, além de evitar a sobrecarga, deixa as tarefas em dia e dá uma sensação de controle sobre a vida!
5. Manter o olho na carreira. Se o que a incomoda é ficar afastada do trabalho, não se desligue completamente. Mantenha contato com os colegas, conserve-se atualizada sobre sua área, leia livros que possam trazer mais bagagem. Quem sabe dá até para fazer um curso rápido ou online durante a licença.
6. Não abrir mão dos seus objetivos, mesmo que precise deixá-los na geladeira por um tempo. Adiar não é desistir nem fracassar. Pelo contrário, aproveite a pausa para planejar, elaborar e, depois, retomar seus sonhos, como aquele MBA.

Anular-se, não!

Foi ao ouvir as amigas comentarem animadas sobre os programas de fim de semana que a redatora publicitária Juliana Castellan, 24 anos, começou a perceber quanto sentia falta dos momentos que dedicava a si antes de ser mãe. Até a ida ao salão de cabeleireiro havia sido suspensa! Aos poucos, ela resolveu retomar o espaço dela na agenda, respeitando sempre o tempo e ritmo do filho, Henrique, 1 anos e 5 meses. “Não posso apenas decidir ir ao shopping ou mesmo tomar um banho mais demorado, sem preocupação, pois sei que ele precisará de mim. Brinco que meus horários, agora, são propriedade dele”, diz.

É nesse cenário que figura outra questão que divide a opinião das mães: pedir aquela forcinha – à mãe, sogra ou amiga mais chegada – é uma alternativa viável? De início, é preciso considerar, de verdade, as necessidades da criança. Os três primeiros meses são os mais críticos, pois exigem cuidados constantes, como as mamadas a intervalos curtos, que, muitas vezes, não podem ser passados adiante. No entanto, à medida que o bebê cresce, dá para delegar funções. E acredite: sem danos. Aliás, é importante para o bebê se acostumar com outros ambientes e outras pessoas. Ajuda na socialização lá na frente. “É claro que se deve ir testando a criança aos poucos, para que se adapte sem traumas. Nesse sentido, é fundamental que a mãe transmita segurança sobre sua decisão”, afirma Márcia.

Identificada a oportunidade – pegar um cinema com o marido, ir à manicure, comprar roupas –, procure praticar o desapego. O vínculo criado com o bebê é tão forte que pode ser difícil se desligar dele, ainda que seja por uma horinha. Também se prepare para domar a culpa (outra vez essa vilã) – por delegar a outra pessoa uma tarefa, que, no seu entendimento, deveria ser apenas sua – e pensamentos do tipo: “Ninguém pode cuidar de meu filho tão bem quanto eu”. “Inconscientemente, a mãe se coloca nessas ciladas, que, no final das contas, levam à desagradável sensação de que vivem só para atender aos chamados da criança”, avalia Ana Paula Mallet Lima, psicóloga da Casa de Saúde da Mulher, da Universidade Federal de São Paulo. Ao deparar com essas cobranças internas, lembre-se: não é porque virou mãe que você deve deixar de lado os outros papéis que exerce na vida. Dê espaço também para a esposa, a amiga, a mulher vaidosa...

A executiva de contas Fernanda Ciccarelli M. Chahestian, 31 anos, mãe de Gustavo, 2 meses, atesta que compensa. “Se não me convenço a buscar ajuda apenas para ganhar um tempo para mim, penso que, se estiver sobrecarregada ou insatisfeita, posso não cuidar dele como deveria”, diz. Boa tática, pois o que é bom para você reflete em benefícios para o bebê.

Alerta vermelho

Sentir-se angustiada e pensar que seria bom ter uma folguinha do expediente tão intenso de mãe é para lá de normal. No entanto, se esse tipo de emoção prevalece e chega a sufocar a alegria de estar com a criança, fique atenta. Pode ser indício de distúrbios psicológicos que ocorrem após a gestação, como o baby blues e a depressão pós-parto. O primeiro é bastante comum: acomete entre 70% e 85% das mulheres. Os sintomas mais frequentes são choro fácil, insegurança, apatia e irritabilidade. “É um quadro benigno que dura dias ou poucas semanas e pode ser resolvido com auxílio familiar e social adequados”, relata o psiquiatra César Ribeiro Fernandes. Já a depressão pós-parto apresenta um quadro mais complicado. “A mulher sente uma tristeza profunda, que pode vir acompanhada de desinteresse em cuidar da criança e crises de pânico. Há necessidade de tratamento médico, que inclui a administração de remédios”, diz a psiquiatra e psicoterapeuta Elisabeth Sene-Costa, coordenadora dos Grupos de Auto-Ajuda da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata). A orientação primordial é não negligenciar os sinais: nada de relacionar a insatisfação constante ao cansaço, por exemplo. Na dúvida, converse com um especialista.

Tudo vale a pena

As mães desta geração certamente são as que mais sentem falta da independência pré-baby. Afinal, estão acostumadas a trabalhar, estudar, viajar... Enfim, usufrem da liberdade de ser e fazer tudo o que desejam. A advogada Juliana Cajano, 31 anos, que o diga. Para ela, a licença-maternidade pareceu uma eternidade. Tanto que a retomada da carreira foi rápida: ela retornou ao escritório assim que Maria Clara, hoje com 1 ano, completou 3 meses. “Em casa, a rotina é muito repetitiva e estressante. Trabalhando a gente tem que lidar com pessoas e situações diferentes o tempo todo. Só me dei conta da importância disso quando tive de abrir mão”, pondera. Para os primeiros meses como mãe não ficarem marcados como uma experiência repleta de renúncias, avalie com antecedência as responsabilidades que terá que incluir no cotidiano e aquelas que ficarão em stand-by por um tempo. Isso facilita (e muito!) o processo de adaptação. Por outro lado, tente aceitar suas necessidades (“Preciso de uma hora de massagem!”) e desejos (“Quero passar uma semana em Nova York livre, leve e solta!”) sem se cobrar uma postura de supermãe. E procure relaxar para curtir as delícias de cuidar do seu pequeno, como aquele sorriso que faz com que você nem sequer se lembre de como era a vida sem ele. 
 
Fonte: www.bebe.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ansiedade


A ansiedade é uma sensação difusa, inexplicável que provoca sintomas diferentes para cada pessoa: falta de ar, taquicardia, nervosismo, suores, problemas digestivos (prisão de ventre, enjôos, gases), fome exagerada (gula), medos que se tornam irracionais e sem sentido, ficar irritado e provocar brigas e discussões por nada, ingestão exagerada de bebidas alcoólicas ou calmantes, etc...
A manifestação dos sintomas incomoda tanto que os ansiosos procuram qualquer forma para acabar com eles: quem come em excesso e engorda demais, procura uma dieta milagrosa, recorre a cirurgiões plásticos ou faz grandes sacrifícios e loucuras para emagrecer rápido(muitas vezes provocando outros problemas de saúde); aqueles que tem medos , como o de dirigir um veículo, por exemplo, fazem aulas e mais aulas sem fim na auto--escola (sem nunca acabar com o medo); as pessoas que tem falta de ar e taquicardia , achando que terão um infarto, fazem uma via sacra por vários médicos , submetem-se a fazer uma infinidade de exames e jamais acreditam quando os resultados são normais.
Veja bem: as pessoas fazem várias tentativas para acabar com os sintomas que a ansiedade provoca e nenhuma delas resolve o problema porque são tentativas para acabar com os sintomas FÍSICOS que ela traz. O tempo passa, o problema cresce, vem a sensação de perda do controle e isto gera mais ansiedade ...
É um círculo vicioso sem fim...
O problema não se resolve porque as pessoas tratam apenas dos sintomas físicos provocados pela ansiedade , quando, na realidade, é preciso tratar as causas da ansiedade!!

A ansiedade é gerada pelo choque de exigências conflitantes, pela mania de perfeição, por não querer magoar os outros, por impulsos autodestrutivos, por possuir uma auto-imagem ilusória, por medo das críticas, medo de errar, por preocupações excessivas, por inveja do outro e querer ser igual a ele, por atitudes e pensamentos equivocados que aprendemos a partir da infância, entre outros fatores.
E como resolver?
Respire corretamente! (Ajuda a relaxar!)
Pratique exercícios físicos regularmente!
Procure um(a) psicólogo(a)! Assim você vai aprender a lidar com as causas da ansiedade!
LEMBRE-SE!
O passado é irrecuperável, não pode ser alterado!
Mas o futuro depende das nossas atitudes agora, no presente!
A psicoterapia (tratamento psicológico) faz você voltar no tempo, descobrir as causas da sua ansiedade, aprender a lidar com elas, superá-las e , com certeza, SER FELIZ!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que é Psicoterapia?

 
A psicoterapia (tratamento psicológico) é uma potente ferramenta de ajuda e de crescimento pessoal que se utiliza de técnicas psicológicas científicas, específicas de acordo com as necessidades e características individuais de cada pessoa, promovendo mudanças positivas efetivas em tempo relativamente curto.
Através da psicoterapia/tratamento psicológico é possível:
  • Elevar a auto-estima e obter a segurança e a confiança que promovem melhor qualidade de vida;
  • Resolver conflitos emocionais, tais como situações de alta ansiedade, pânico, stress, depressão, medos, timidez, fobias, bloqueios, compulsões, traumas, etc...;
  • Melhorar e enriquecer as relações: entre o casal, na família, com os amigos/as, no trabalho, etc...;
  • Aprender a comunicar-se melhor para pedir exatamente o que você necessita, expressar seus sentimentos de forma adequada e saber lidar de forma positiva com eventuais problemas nesta área;
     
  • Conhecer seus talentos e aptidões para uma boa escolha da carreira e a realização profissional;
  • Superar medos: de falar em público, de dirigir, de enfrentar situações conflituosas, de errar, de estar entre outras pessoas, etc...;
  • Enfrentar positivamente situações desafiadoras através do desenvolvimento da capacidade de tomar decisões;
     
  • Saber lidar positivamente com conflitos, angústias e problemas, superando-os;
  • Estabelecer metas claras e alcançá-las;
  • Desenvolver novas habilidades, flexibilidade e criatividade;
     
  • Superar vícios e hábitos negativos;
     
  • Superar dificuldades escolares e de aprendizagem;
     
  • Tratar distúrbios alimentares como obesidade, compulsão alimentar, bulimia, anorexia;
     
  • Entender porque algumas ou muitas situações negativas se repetem na sua vida, compreender porque a vida não está do jeito que você deseja e o que fazer para mudá-la;
  • Obter apoio e orientação para realizar mudanças pessoais mais satisfatórias no nível pessoal ou profissional;
  • Transformar atitudes e hábitos de pensamento que limitam, bloqueiam e que geram sofrimento;
  • Enfrentar situações de perda ou de muita dor (luto, rupturas afetivas, acidentes, doenças graves, etc...) e superá-las;
  • Promover mudanças significativas a partir da insatisfação pessoal com a realidade atual;
     
  • Conhecer-se muito melhor e valorizar as suas escolhas!
  • Entender os fatores que causam o estresse, aprender a lidar com eles e superá-los!
     
  • Melhorar a sua qualidade de vida!


    Roberta Lage Psicoterapia Adulto e Infantil
    Av. das Rosas 423 - São Pedro - Itabira MG

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Auto - estima

Auto-Estima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio...
 
Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz!
 
E para ser feliz, sua auto estima deve estar num bom nível, quanto maior, melhor!
 
A baixa auto-estima gera ansiedade, medo, depressão, fobias,...enfim, uma série de outros problemas!
 
As pessoas costumam confundir auto-estima com egoísmo!
 
Uma pessoa com boa auto-estima nunca é egoísta! Ao contrário!!! Aquele que ama a si próprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras pessoas e jamais desejará prejudicá-las.
 
O egoísta, por sua vez, só pensa em si próprio, nunca se importando com ninguém!!

E quem são as pessoas com baixa auto-estima? Quais são os seus traços característicos mais comuns?

Geralmente são pessoas que...
- possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos níveis de stress;
- culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram vítimas);
- reagem rapidamente com raiva e esta é quase sempre dirigida de maneira errada para a pessoa errada;
- temem correr riscos;
- dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
- têm pouca concentração e geralmente são causadores de problemas;
- têm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
- constantemente estão cometendo erros e tendo acidentes (especialmente de carro);
- tendem a ser negativistas;
- com freqüência não dão certo no casamento porque se casaram pelos motivos errados;
- tendem a abusar de álcool, drogas ou fumo;
- geralmente estão acima do peso normal;
- preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.
- por preocuparem-se demais com o que os outros pensam sobre elas, as pessoas com baixa auto estima evitam, a todo custo, emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos...
 
A baixa auto-estima revela uma pessoa que não expressa os seus sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os seus sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si mesma...
 
Um exemplo para entender melhor: Você está muito triste, mas não quer que seu amigo(a) saiba (digamos que você deseja passar a imagem de uma pessoa "forte", que nunca demonstra momentos de infelicidade, de "fraqueza"). Pois bem...Você estará mentindo para si mesmo e quando faz isso, você se sente diminuído e o o seu amor próprio também cai drasticamente! Oras, se não queremos que o outro saiba o que sentimos, vamos, pouco a pouco, evitando manter relações interpessoais, pois não queremos correr o risco de, sem querer, revelar nossos verdadeiros sentimentos.
 
Mas o que faz uma pessoa querer guardar os seus sentimentos para si própria quando o natural é sempre querer expressá-los?
 
Há várias razões para isso...ela pode ter crescido num ambiente de pouco amor e afeto, onde não se encorajava a expressão das emoções, mas ela pode, também, ter optado em não expressá-los com receio de gerar brigas no ambiente familiar ou mesmo por achar que suas emoções seriam mal entendidas ou que, ao revelá-las, estaria magoando alguém.

Não importa qual tenha sido o motivo que leva uma pessoa a ocultar suas emoções. Manter as emoções ocultas internamente gera a diminuição da auto-estima!
 
Mesmo que alguém tenha a vida toda tentado guardar seus sentimentos, esta pessoa não está destinada a sofrer seus efeitos negativos para o resto de sua vida... A menos que ela faça esta escolha.
 
E por que alguém iria querer viver em um estado de baixa auto-estima?
 
Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos, ou dar a si mesmo(a) uma desculpa para o seu próprio fracasso, por exemplo.
 
E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar...Nunca é tarde para isso!
 
E por onde você vai começar? Primeiro, comece com você.

Você tem que construir o seu amor-próprio.
 
E se não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda profissional adequada!
 
Quanto mais verdadeiro você for com você mesmo(a), melhor será o conceito que você tem de si mesmo(a) e maior será a sua auto-estima.

Precisando de ajuda agende sua consulta!!!
3831 4228 / Itabira MG

domingo, 18 de setembro de 2011

Diga-me o que pensas e te direi quem és

 
Como já dizia o sábio, ‘diga-me com quem andas e te direi quem és’. Ele provavelmente estava referindo-se aos amigos, parceiros, sócios, etc. da pessoa em questão, mas certamente podemos aplicar a mesma lógica aos nossos pensamentos. Por mais que vivamos rodeados de gente, passamos muito mais tempo sozinhos com nossos pensamentos. E podemos certamente transformar a frase acima em ‘diga-me com que pensamentos andas e te direi quem és’.
Nossos maiores amigos e nossos piores inimigos são justamente nossos próprios pensamentos. Pensamentos podem ser melhores do que um doutor ou podem machucar mais do que uma pedra. Muita gente culpa forças externas pelos seus fracassos, quando na verdade deveria entender que pode estar sendo enfraquecido constantemente pelos seus próprios pensamentos. Nietzsche já dizia que muitas vezes a cabeça é o caixão dos nossos maus pensamentos.
Você conhece suas fraquezas? Você está disposto a aceitá-las e admiti-las? O que tem freado sua vida, impedindo-o de viver exatamente da forma que gostaria? Quando você é honesto consigo mesmo sobre suas fraquezas, e disposto a dedicar-se a trabalhar para melhorá-las, você acaba identificando um excelente caminho para melhorar e alcançar o sucesso.
Se você é criativo e tem idéias arrojadas, prepare-se para o fato de que a maioria das pessoas vai dizer constantemente que você está errado. Aí justamente reside um grande problema: por mais que tentemos evitar, temos a tendência de nos moldar à visão que os outros têm de nós.
A coisa mais fácil do mundo é ser você mesmo. A coisa mais difícil do mundo é ser a pessoa que você acha que os outros querem que você seja. A imagem que você tem de si próprio vai influenciar todos as decisões, momentos e atos do seu dia. Cada uma dessas decisões vai moldar e dar contorno à sua vida e ao mundo ao seu redor. Se você fizer apenas o que acha que deve fazer por causa dos outros, vai viver sempre insatisfeito e cheio de pensamentos conflitantes.
Um dos principais componentes da sabedoria é conhecer os limites do seu conhecimento. É preciso saber o que se sabe, e também saber o que não se sabe. As pessoas realmente inteligentes são aquelas que sabem e entendem que elas não têm todas as respostas. Pessoas realmente inteligentes estão sempre dispostas a perguntar, aprender e crescer, vendo as coisas como deveriam ser, não apenas como são.
Se você quer mudar seu mundo deve mudar seus pensamentos, disse Norman Vincent Peale, pois você acabará inevitavelmente transformando-se em tudo aquilo em que acredita. Se você acredita alguma coisa sobre si mesmo, podia nem ser verdade antes de você começar a acreditar, mas com o passar do tempo com certeza vai ser. Isso pode ser tanto uma boa notícia quanto uma má, dependendo da imagem que tiver de si próprio.
Você transforma seu amanhã pelas ações que toma hoje. Por isso você tem que tomar tanto cuidado com o que você pensa sobre si mesmo, porque você investirá todo seu tempo, esforços e tudo o que tem (e faz) buscando alcançar esse resultado – positivo ou negativo, seja ele qual for.
Citando Dale Carnegie: "Qualquer tolo pode criticar, condenar e reclamar – e a maioria faz exatamente isso". Se você deixar seu amanhã chegar sem sua participação ativa, existem grandes possibilidades que você não goste do resultado final.
Já dizia Aristóteles que a excelência não é um ato, mas sim um hábito, porque somos o que fazemos repetidamente. Parte importante da sua auto-estima é responsabilizar-se pelos próprios atos. Por mais desculpas que possamos inventar, somos o que pensamos e fazemos.
Todas as pessoas podem ser divididas em 3 grupos: os imóveis (ou imexíveis), os móveis, e os que se movem. Para sair da zona de conforto e fazer alguma coisa muitas vezes precisamos de coragem. Infelizmente tem muita gente que acha que coragem é só para super-heróis. Mas isso não é verdade. Como escreveu Robert Louis Stevenson, todo dia a verdadeira coragem tem poucas testemunhas. Mas sua coragem não é menos nobre só porque não tem uma banda tocando ou a torcida gritando seu nome.
Seja corajoso e faça o que acha que tem que fazer. Esqueça o que os outros vão pensar ou dizer. Faça o que é certo. Se for diferente, já sabemos que vai ter sempre alguém criticando. Mas somente assim você romperá barreiras e estabelecerá novos limites. Você só pode descobrir um mundo novo arriscando-se a sair do velho.
Não tem muita coragem? Não sabe por onde começar? Não tem problema. Faça como os japoneses – aplique a filosofia do Kaizen: pequenas melhorias contínuas que no final dão um grande resultado.
Existem 3 coisas que todo ser humano deve saber: o que é demais para ele, o que é de menos, e o que é certo. Encontre alguma coisa que esteja dando certo na sua vida e tente melhorá-la só um pouquinho. Não é necessário fazer alguma coisa grandiosa ou revolucionária – basta um simples detalhe, algo que você pode fazer agora mesmo. Veja só que coisa interessante: hoje é justamente um dia excelente para você melhorar só um pouquinho alguma área da sua vida.
Gandhi resumiu bem quando disse que a diferença entre nossa capacidade de fazer e o que realmente fazemos poderia resolver todos os problemas do mundo. Basta termos a coragem de pensar de forma diferente – e depois agir. Um passo por vez, um pouquinho todos os dias, e com certeza você conquistará qualquer objetivo em sua vida.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A corrida de sapinhos




Era uma vez uma corrida de sapinhos: o objetivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo para vibrar e torcer por eles. Começou a competição, mas a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre. O que mais se ouvia era:

- Que pena esses sapinhos não vão conseguir... não vão conseguir!

E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo. E a multidão continuava gritando:

- Que pena esses sapinhos não vão conseguir... não vão conseguir!

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele que continuava tranqüilo, embora arfante. Ao final da competição, todos haviam desistido menos ele. A curiosidade tomou conta de todos... queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.

Ou seja... não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração.

Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Reclamar demais pode ser doença


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Você conhece um reclamão, aquela pessoa que nunca está satisfeita com nada?

Se a sua vida não é fácil ao lado dela, a dela pode ser pior ainda. Além de afastar os amigos, quem lamenta demais acaba tendo um sofrimento psicológico desnecessário.

"O reclamão tende a generalizar todas as circunstâncias. O problema está na maneira como ele interpreta a realidade. Pode ter baixa autoestima e sentimento de rejeição. Assim, reclama demais. As relações acabam ficando comprometidas", afirma Rita Khater, psicóloga da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas).

Para Geraldo Possendoro, professor de medicina comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), os reclamões podem ter esse comportamento como um traço de personalidade. "São pessoas muito dogmáticas, absolutistas e pouco flexíveis. Isso acaba trazendo infelicidade", diz.

Segundo Rita, o melhor modo de combater o problema é a terapia. "Reclamar demais é um comportamento inadequado. Merece ser tratado", afirma. Para saber se está indo longe demais, o melhor é ficar atento aos comentários de familiares e amigos.

Lamentações constantes podem ser, porém, sinal de doença: a distimia. "Trata-se de uma depressão leve e crônica. Distímicos são pessoas pouco esperançosas, que sofrem e se queixam muito. São normalmente rotuladas como pessimistas", pontua o especialista. Nesse caso, só a terapia não resolve. "O tratamento inclui antidepressivos", completa Possendoro.

Segundo ele, a reclamação em demasia ainda pode ser uma marca de pessoas que têm boa estrutura psicológica. "Há aqueles que são indignados com certas coisas e reclamam, pois pensam que aquilo deve mudar. E também existem as pessoas cujas reclamações são reflexo da irritação causada por estresse, como quem trabalha demais", fala.

De qualquer maneira, ele recomenda, se você tem o rótulo de reclamão, vá a um especialista.

O que acontece?

- Pessoas com baixa autoestima tendem a desenvolver um sentimento de rejeição. Assim, passam a reclamar de tudo à sua volta.
- Quem tem um grau de exigência muito grande também sofre. Perfeccionismo demais pode ser um problema.

Como identificar?

A melhor forma de saber se você está reclamando muito é prestar atenção ao que amigos e familiares dizem sobre você. Se as reclamações sobre o seu modo de ser forem muitas, é hora de ficar ligado.

Como reverter o problema?

- Antes de fazer uma reclamação, pare e pense se aquilo é realmente necessário ou se vai magoar alguém. Às vezes, é melhor ficar calado.
- Peça que seus amigos e familiares digam se você está se excedendo nas reclamações.
- Antes de reclamar de algo, tente resolver o problema. Não fique parado.


Fonte: Folha Online

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estresse pode causar câncer, diz estudo


REDAÇÃO ÉPOCA

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, publicado no site da revista Nature, afirma que o estresse pode emitir sinais que fazem com que células desenvolvam tumores.

O grupo liderado por Tian Xu, professor e vice-presidente do conselho de genética de Yale, descreve uma nova maneira pela qual o câncer age no organismo. De acordo com o estudo, as mutações que causam o câncer podem atuar em conjunto para promover o desenvolvimento de tumores mesmo quando localizados em diferentes células em um mesmo tecido. A tese vai de encontro à defendida pela maioria dos cientistas, que defendem que uma célula precisa de mais de uma mutação para que os tumores se desenvolvam.

Para chegar a essa conclusão, o grupo trabalhou com Drosophila melanogaster (conhecidas popularmente como moscas da fruta) para analisar as atividades de dois genes conhecidos pelo envolvimento no desenvolvimento de tumores. O primeiro é o RAS, que aparece em 30% dos cânceres. O outro é o gene scribble (“rascunho”), que contribui para o desenvolvimento de tumores quando sofre mutação.

Segundo os resultados, uma célula com apenas a mutação RAS é capaz de se desenvolver em um tumor maligno se auxiliada por uma célula próxima que contenha um gene scribble defeituoso.

Os pesquisadores também observaram que condições estressantes, como uma ferida, por exemplo, podem disparar o desenvolvimento do câncer. O mecanismo por trás desse fenômeno, segundo os pesquisadores, é um processo de sinalização conhecido como JNK, que é ativado por condições de estresse.

“Diversas condições podem disparar esse processo de sinalização, seja o estresse físico ou emocional, infecções ou inflamações”, afirma Xu.

O estudo, segundo ele, deve apontar novas formas de prevenção e tratamento do câncer.


Com informações do site Revista Época

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Porco-Espinho


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Tema: Convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem ao clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor, calor vital, questão de vida ou morte.

E afastaram-se feridos, magoados, sofridos...

Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.

Doía muito...

Mas essa não foi a melhor solução: afastados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para conviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim aconchegaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

Os homens têm tentado aprender a conviver entre si, como os porcos-espinhos. Mas no final do segundo milênio é tempo dos homens aprenderem com os pandas e com os pássaros que se abraçam prazerosamente por inteiro, sem se ferirem, apesar de suas garras e bicos. Esse é o aprendizado do AMOR.

domingo, 11 de setembro de 2011

Raciocínio da Fé



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Reinaldo José Lopes


A ciência provavelmente não é capaz de provar se Deus existe ou não existe, mas a fé religiosa, pelo visto, é bem real - ao menos em seus efeitos sobre o cérebro. Pesquisadores americanos estudaram o órgão em ação e conseguiram mapear as regiões cerebrais que entram em atividade quando alguém pensa em Deus, no conteúdo de uma determinada doutrina religiosa ou nas cerimônias ligadas à sua fé.

A pesquisa, coordenada por Jordan Grafman, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, está na edição desta semana da revista científica "PNAS". A primeira conclusão da equipe é que não existe nenhum "órgão divino" especializado no cérebro. Para processar informações, sensações e emoções ligadas à religião e à crença em Deus, as pessoas utilizam regiões do cérebro que também servem para outras funções do dia-a-dia mental.

Isso vale, por exemplo, para quando os voluntários tinham de imaginar Deus relativamente distante do mundo e das pessoas, sem se envolver com os assuntos terrenos; Deus enraivecido e Deus amoroso. Em todas essas situações, as áreas do cérebro que ficaram ativas, de acordo com exames de ressonância magnética, tinham a ver com a chamada Teoria da Mente. A Teoria da Mente é uma propriedade mental humana que tem a ver com a detecção de emoções e intenções em outras pessoas ou seres. É a capacidade que você usa para imaginar por que um amigo ou um parente ficou bravo com você por algum motivo, por exemplo. Nesse caso, os voluntários estão pensando num agente sobrenatural (Deus) como se ele tivesse uma mente como a de outros seres humanos.

Da mesma forma, áreas cerebrais tipicamente associadas com o raciocínio abstrato, a memória e a fala "acenderam" quando as pessoas tinham de pensar em dogmas de sua religião, enquanto regiões associadas com o processamento sensorial ficavam ativas quando a pessoa tinha de pensar em rituais religiosos. Assim, para o cérebro, decorar informações sobre a Santíssima Trindade não seria muito diferente de aprender uma equação matemática, e assistir a uma missa seria parecido com ir ao teatro, por exemplo.

Os pesquisadores ressaltam que a pesquisa foi feita exclusivamente com cristãos ocidentais. A religiosidade de pessoas de outras partes do mundo pode envolver aspectos cognitivos diferentes.


Fonte: G1

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Apreciar a vida




Valerá a pena nascer?

Viver num mundo repleto de maldade, violência, corrupção, ganância, sofrimento, infelicidade? Vamos virar a moeda?

Prestar atenção à beleza e no que traz felicidade?

Se olharmos para a natureza encontraremos, com certeza, motivação para viver, lutar, crescer, e, assim, muita coisa mudar.

Há tanto para sentir, tanto para apreciar:

Um por do sol, ou alvorecer;

A noite enluarada, com estrelas a brilhar;

As florestas e os campos com sua harmonia de cores;

O pássaro com seu harmonioso gorjear;

A areia branca a ser beijada pelo mar;

O desabrochar das mais belas flores.

Ter nos braços o filho tão desejado,

Vê-lo, pela primeira vez, sorrir,

Segurar sua mãozinha...

Ensiná-lo a andar, ouvir, encantado seu primeiro balbuciar!

Por isso e por muito mais, apesar dos solavancos da vida, vale a pena aqui chegar,

O que é bom apreciar...

O errado, tentar mudar,

A Deus agradecer, Viver e lutar!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Crítica dos pais é pior que bullying como causa de estresse infantil


Mário Barra
Do G1, em São Paulo


Ainda muito longe do vestibular ou de iniciar a carreira profissional, cada vez mais crianças têm de lidar com o estresse, há pouco tempo considerado “doença de adulto”. Uma pesquisa da ISMA, associação internacional para prevenção e tratamento de estresse, apontou suas três principais causas entre crianças de 7 a 12 anos de idade.
A surpresa é que o bullying, a prática de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica entre crianças, não é a primeira causa. As críticas e desaprovações dos próprios pais – citadas por 63% das crianças consultadas – incomodam mais que bullying.

Em segundo, o excesso de tarefas na rotina é apontado por 56%. O bullying aparece em terceiro, com 41% das crianças reclamando do peer pressure (pressão dos colegas). “O bullying não é generalizado”, explica Ana Maria Rossi, psicóloga e diretora da unidade brasileira da ISMA. A pesquisa foi feita com 220 crianças do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Um dos motivos apontados pela especialista é o ambiente de brigas na família, que torna as crianças pouco comunicativas. Com o tempo, além da falta de expressão, chegam as dores de cabeça, de barriga e pouco ânimo para sair.
“Os pais começam a ficar preocupados, mas ao levar os filhos aos pediatras, muitas vezes nenhuma causa clínica para o mal-estar é revelada”, afirma Ana Maria. “Após encaminhar a psicólogos, há casos que chegam a necessitar de medicação, para depressão ou para ansiedade.”

Mecanismos de defesa

Uma das maneiras mais comuns de a criança mostrar que apresenta um problema de estresse é o que os psicólogos chamam de benefício secundário. Ao ser hostilizada no ambiente escolar por conta das roupas que veste ou de sua aparência, a criança passa a se queixar de dores, por vezes inexistentes. A reclamação faz com que elas possam escapar, por alguns dias, da escola.

“Alegar a dor faz com que elas evitem o lugar que as deixa tristes, conseguindo o que querem”, explica a psicóloga. “A criança é muito intuitiva, sabe como usar sua sensibilidade para manipular o adulto.”

Um dos usos do benefício secundário é o de fugir do acúmulo de atividades, muitas delas impostas pelos pais. “É importante ver o que a criança gosta. Se ela não é esportiva, para que colocá-la, ao mesmo tempo, em aula de natação, basquete e futebol?”, afirma Ana Maria. “Isso sobrecarrega os pequenos, muitas vezes eles odeiam a atividade, só não revelam isso verbalmente.”

O que fazer

Para Ana Paula Rossi, o mais importante para os pais é saber escutar os filhos. “Devem monitorar as notas dos filhos, estar por perto, deixar de inventar atividades para a criança simplesmente por medo de conviver com ela”, diz a especialista. “Quanto às mentiras, o melhor é tentar entender o porquê de o garoto usar o mecanismo de defesa, em vez de censurá-lo por isso.”

A psicóloga também afirma que os pais não devem ter medo de educar os filhos, cedendo às táticas de crianças muito mimadas para obter o que querem. “Para evitar um escândalo, muitas vezes os pais desviam da função de orientar, e isso é um desserviço à criança.”

“Nos Estados Unidos, essa é uma questão complicada, já vi muitos pais sendo censurados pelas pessoas ao tentarem passar autoridade às crianças em público”, diz Ana Maria. “De vez em quando, é muito mais fácil para o pai simplesmente dizer sim ao mimo.”

O outro extremo também não é o mais indicado. “O pai não deve ser irredutível quanto ao que o filho deve ou não fazer, a escolha precisa ser da criança”, diz Ana Maria.


Com informações do site G1 - Globo.com -11/10/2010

Pensamento

Recado Para Orkut - Pensamentos: 2

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Massageie seus pés!

Aprendi com uma colega e não poderia deixar de compartilhar:

PASSO-A-PASSO


1. Segure um dos pés com as duas mãos, de forma que seus polegares fiquem na parte inferior e os dedos, no peito do pé.

2. Gire um polegar por vez, usando movimentos circulares curtos, alterne o polegar direito que gira no sentido horário, com o esquerdo, que se movimenta na direção oposta.

3. Trabalhe desde o calcanhar até os dedos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

DICAS PARA CONCURSOS



Autor André Osmir Fiorelli
2. A HORA É AGORA!
Não se deixe enganar. A vida passa rapidamente. Não podemos ficar perdendo tempo para realizar nossos sonhos. Se você pensa que concurso é como carnaval, que acontece todo ano, você acabará passando muitos carnavais e aniversários vendo seus amigos comemorarem o sucesso na faculdade, enquanto você fica de fora vendo o bonde passar.
Não deixe para amanhã quando você pode passar hoje!
3. PASSAR NO CONCURSO É UM OBJETIVO DE VIDA
Se quiser passar no vestibular, você deve transformá-lo no seu maior objetivo no momento. Abra mão de uma série de atividades como visitas a parentes e amigos. A preparação exige uma certa dose de egoísmo. Ninguém fará a prova por você. Você estarará lá sozinho. Quqndo alcançar o sucesso, todos elogiarão sua dedicação e força de vontade. Então, mãos à obra:
O importante agora é estudar!
4. CONSIGA O APOIO DE SUA FAMÍLIA
O seu estudo depende da compreensão e apoio daqueles que o rodeiam. Quando você passar, todos que vivem com você terão a satisfação de ter um aprovado dentro do lar. Convença-os disso e de que precisa conseguir o máximo de tempo para estudar. A aprovação deve ser uma meta e uma conquista da família. O carinho dos pais e do(a) namorado(a) conforta e diminui o estresse.
5. NÃO DÊ ATENÇÃO A BOATOS
Quase todo concurso gera a proliferação de histórias fantásticas: há pessoas que compraram as vagas, o gabarito vazou... Não perca tempo com esses boatos, preocupe-se somente com o concurso. Não dê ouvidos a comentários que possam desmotivá-lo. O importante é continuar estudando.
Faça a sua parte!
6. SACRIFIQUE ALGUMAS ATIVIDADES
Se você nada, faz inglês, dá aula de catecismo e trabalha voluntariamente em um hospital, você não terá tempo para estudar. Abandone tudo o que puder. Deixe todas essas atividades - e muitas outras para depois da prova. Mas, até lá, só deve haver uma meta: o concurso! Não considere o concurso como mais uma atividade, ele deve ser a atividade!
7. FIQUE POR DENTRO
No concurso costuman aparecer questões sobre atualidades, inclusive como tema de redação. Preste atenção nos fatos econômicos, acontecimentos políticos e sociais mais recentes, tais como conflitos raciais, religiosos e culturais. Para se manter bem informado, leia boas revistas e um bom jornal em sua cidade. Atualmente o poder está nas mãos daqueles que detêm a informação. No concurso não é diferente.
Fique ligado!
8. SEJA CHATO
Época de preparação para o concurso é um período de total dedicação. Então:
só fale no concurso;
só pense no concurso;
sonhe com o concurso;
alimente-se do concurso;
viva para o concurso;
Depois, quando você passar, todos dirão que fez a coisa certa e será considerado um cara superinteligente e superlegal.
9. SAIBA INVESTIR
Não pense em comprar milhares de livros, apostilas e toda a parafernália à disposição no mercado de concursos. Não compre por ser barato; compre por ter um bom texto explicativo, por ser atualizado e por conter questões de concursos. Compare as opções e escolha pelo critério qualidade. Peça opinião ao seu professor quanto ao material que deseja adquirir.
Material não é custo, é investimento!
10. ESTUDAR É UMA ATIVIDADE PENOSA
Estudar requer dedicação, paciência e zelo. Isso significa frequentar cursinhos, perder festas, ficar trancado em um quarto por horas a fio, enquanto o Sol brilha lá fora e seus amigos o chamam para sair. Todavia, há uma recompensa, que será comemorada com uma festa maior que todas que você perdeu. Esse é o sacrifício para a conquista do seu futuro!
11. NÃO DESPERDICE O SEU TEMPO
Todo minuto é precioso numa preparação para o concurso. Abra mão das atividades que o afastarem excessivamente do estudo. Relaxar é preciso, mas da forma adequada. Ir a festas e chegar de madrugada pode fazê-lo perder boa parte do dia seguinte. Prefira atividades leves, que distraiam a sua mente sem estressá-lo ou sujeitá-lo a esforços físicos exagerados.
Não perca tempo! Otimize seu dia!
12. NÃO MENOSPREZE OS OUTROS CANDIDATOS
Às vezes, os candidatos ao nosso redor não estão se dedicando e achamos que o concurso será fácil. Não se iluda! Pelo Brasil afora são milhares de candidatos e muitos seguem dicas de como as que você está lendo. Então, cuidado, não pense que é o único que está verdadeiramente querendo passar em concurso. Estude pois:
Há muitos que também estão empenhados!
13. TENHA PACIÊNCIA
As coisas quase nunca acontecem na velocidade de desejamos. Assim, para manter seu ânimo, enfrente com paciência as adversidades que forem surgindo, tais como demora na entrega de livros que pedimos pelo correio, uma "perda de tempo" muito grande para absorvermos determinados assuntos, o ritmo de certas matérias do cursinho... Encare com naturalidade essas coisas e procure administrá-las da melhor maneira possível.
14. DIGA NÃO ÀS DROGAS
Não use artifícios químicos para se manter acordado estudando ou se acalmar na hora da prova. Esses elementos podem diminuir sua capacidade de concentração, bem como sua capacidade de aprendizado. Assim, se tiver sono, tome um banho ou faça alguns exercícios de alongamento. Não brinque com sua saúde nessa fase de preparação. No dia de prova você precisa estar 100%! Portanto, pense bem antes de ingerir doses cavalares de café, guaraná ou calmantes.
15. FUJA DA TELEVISÃO
Cuidado: a telinha tão amiga pode tomar tempo demais. Você sabe que é impossível assistir, caiu na armadilha: "só mais esse programa". Não se deixe levar. Você precisa de tempo e de estar descansado. Se você for viciado em futebol ou novela, discipline-se, só assista ao compacto do jogo ou peça que contem o capítulo da véspera.
TV - quanto menos, melhor!
16. MAS NÃO FUJA TANTO
Já vimos que nesse período de preparação para concurso, todo tempo deve ser aproveitado. Portanto, se você insiste em ver televisão, aproveite para acordar mais cedo (cinco ou seis da manhã, que tal?) e assista às aulas do telecurso. Outra boa idéia é alugar fitas de vídeo didáticas. Essas são algumas maneiras de relaxar aprendendo.
17. ENCONTRE GUIAS DE ESTUDO
Muitas vezes, em meio ao milhão de matérias qque precisamos estudar, ficamos baratinados, sem saber por onde começar. Um cursinho pode ser uma boa saída, pois dita um ritmo e direciona o estudo. Mesmo que não cubra todos os detalhes, mostra o que deve ser estudado e aprimorado em casa. Em um cursinho, você conhecerá pessoas que poderão indicar livros e lhe fornecer provas já realizadas e novos exercícios.
18. PROGRAME O SEU DIA-A-DIA EM FUNÇÃO DO CONCURSO
Não perca aulas do cursinho ou colégio devido a outras obrigações. O tempo planejadp de estudo e as aulas são o que há de mais importante no momento. Comprometa horários do seu dia para estudar. Não abra exceções. Fuja daquelas idéias: "só hoje..."; "isso só acontece uma vez por ano...". Esse esforço é o preço do sucesso. O seu dia e sua rotina devem ser planejados para que você obtenha o máximo de tempo possível para estudar.
A conquista do seu futuro!
19. NÃO SE APRESSE
Estudar sempre que pode não significa ler mil páginas por semana. Seja incansável, mas não apressado. Leia com calma, entanda os conceitos, resolva muitas questões sobre cada tema. Preocupe-se em assimilar as informações, não apenas em obtê-las. Assim, seu objetivo deve ser aprender e não acabar o livro. Leia com atenção linha a linha e faça resumos:
Apreenda o que você estudou!
20. SEJA UM POUCO ANTI-SOCIAL
Aprenda a recusar convites. Não se sinta obrigado a almoçar com colegas ou coisas do gênero. Não importa que o chamem de estranho. Quando passar no concurso, virará excêntrico. Não importa que o chamem de neurótico: é melhor ser um neurótico aprovado do que um suposto normal frequentando o cursinho de novo...
21. SEJA EGOÍSTA (OU QUASE...)
Deixe por uns tempos de visitar parentes distantes, perca festas familiares e reuniões do gênero. Concurso não rima com badalação. Nessa etapa da vida, você não pode se dar o luxo de se preocupar demais com o sentimento alheio. Preocupe-se com o estudo! Se os amigos insistirem, prometa-lhes um churrasco de comemoção quando sair a lista de aprovados com o seu nome. Se forem de fato amigos seus, eles o entenderão.
22. ESTUDAR SOZINHO?
Professores e colegas podem ajudá-lo, mas você precisa de um tempo para estudar sozinho. Há detalhes da matéria que necessitam de amadurecimento e só são de fato apreendidos através de uma análise individual. Por outro lado, pode ser interessante manter um pequeno grupo (até três pessoas) para resolver e discutir exercícios. Um grupo empenhado funciona como um elemento motivador, que auxilia a manutenção do ritmo e do interesse.
23. SEJA CONFIANTE
Da mesma maneira que não podemos desprezar nossos concorrentes, não devemos nos achar incapazes. Não tenha pena de você. Mergulhe de cabe;ca no concurso, valorize sua capacidade e acredite no seu potencial. Se não acreditar em você, ficará mais complicado envolver sua família e seus amigos no processos de preparação. Sendo confiante, conseguirá preservar e ganhará paciência para enfrentar as dificuldades que surgirem.
24. DIGA-ME COM QUEM ANDAS
Procure, nesta etapa de preparação, ter amigos com o mesmo objetivo. Vocês servirão de apoio uns para os outros e poderão se reunir para discutir exercícios. Dividirão os problemas, compartilhando o que há em bom e ruim nesta fase da vida de vocês. Forme um círculo de amizades que o ajude a estudar e o afaste de distrações inúteis.
25. DESCUBRA SEU CAMINHO
Cada pessoa tem características diferentes, que determinam quais os melhores meios de se colher e assimilar informações. Se perceber que suas táticas de estudo estão falhando, tente outros métodos. Há pessoas que aprendem mais ouvindo, outras fazendo resumo, outras através de associações e algumas comparando situações opostas. Não existe um meio perfeito para todos. Encontre seu método e seu horário para otimizar o aprendizado.
26. JUNTE-SE AOS MELHORES
Não se compare com aqueles que não têm chance. Não adianta estar entre os 30% melhores. Você deve fazer parte do grupo de elite. Se fizer simulados, compare-secom os primeiros lugares. Converse com os melhores alunos do seu cursinho: veja como eles estudam, o material que usam. Entre para o grupo deles. Quando atingir esse nível, você também será procurado por todos da turma. Isso é sinal de que tem grande chance!
27. TENHA DISCIPLINA
Procure fazer um planejamento, de modo a obter um ritmo de estudo progressivo. Organize seu material, prepare-se para uma rotina bem marcada. Terá que estudar todos os dias por longo período. Se um certo cansaço bater, resista. Não exagere em festas ou reuniões. Poupe energia para seu estudo. Valorize o seu dia. Seja moderado, procure maneiras rápidas de descansar a mente. E, acima de tudo:
Mantenha o ritmo!
28. ESTABELEÇA UM MERCADO DE INFORMAÇÕES
Não seja o bonzinho da turma. Não seja aquele que traz as novas, os exercícios e os bons livros. Compartilhe as informações com aqueles que compartilham com você. Deve haver uma relação de troca. Não procure, da mesma forma, só sugar. Isso o afasta das pessoas que possuem os mesmos objetivos que você e que, certamente, poderiam ajudá-lo.
29. GANHE O SEU DIA, NÃO PERCA A SUA NOITE.
Para ser aprovado no concurso, não é necessário passar a noite em claro, debruçado sobre os livros, acumulando mau humor e olheiras. Por que não estudar de dia, reservando a noite para dormir e, quem sabe, sonhar com a aprovação? Descansado você certamente aumentará a capacidade de aprender. No entando, há pessoas que estudam melhor à noite. Se você for uma dessas pessoas, avalie melhor sua rotina para poder desfrutar de longas madrugadas junto aos livros.
30. NÃO DESPREZE DISCIPLINA ALGUMA
A sua aprovação depende do sucesso em todas as disciplinas.
Não pense que uma disciplina de pouco peso não deva ser estudada. Todo ponto é um passo rumo à sua conquista. Notas altíssimas em poucas disciplinas não irão suprir pontos que perderá em uma disciplina que desconheça. Por não estudar determinada matéria, você perderá muitos pontos fáceis e poderá perder sua vaga!
31. TODO LUGAR É LUGAR
Não perca oportinidade de estudar. em filas de banco, no ônibus, nos intervalos do trabalho, no banheiro: toda hora é uma boa hora. Sempre tenha à mão algum material. Deixe uma apostila no porta-luvas, carregue uma pasta com alguns exercícios, mantenha um livro na gaveta do escritório. Você nunca sabe quando aparecerá um tempinho: aproveite-o! Em um mês, 15 minutos por dia representam mais de 7,5 horas!
32. FAÇA EXERCÍCIOS
Faça exercícios, faça muitos exercícios. Faça tantos quanto puder. As provas seguem padrões de questões e exigem rapidez. Por isso, esteja sempre procurando por novos exercícios, especialmente os que já caíram em concursos anteriores. À medida que for fazendo os exerícios, aprenderá a linha de raciocínio da instituição que prepara as provas e isso o ajudará a selecionar a melhor entre algumas alternativas aparentemente corretas.
33. SEJA SELETIVO
Descubra quais são as matérias em que você pode evoluir mais e fazer mais pontos. Estudar o que se sabe menos é desgastante, porém pode ser bem mais lucrativo do que refinar conhecimentos nos campos em que já se possui uma certa qualificação e se tem muitos pontos garantidos. Vá em frente e não deixe que as matérias que você desconhece o assustem.
34. SEJA UM DECORADOR
Transforme as paredes e portas de seu quarto em um imenso painel, colocando trechos e fórmulas das disciplinas para memorizar. O contato diário com essa nova decoração irá ajudá-lo a fixar a matéria e espantar o fantasma do "não consigo decorar". Use durex, cola, o que for preciso.
35. ENCONTRE SUA MANEIRA DE RELAXAR
Cada um possui uma maneira própria de relaxar. Evitr exercícios físicos pesados ou atividades que possam deixá-lo exausto. Dê preferência a atividades leves, como caminhadas, que ajudam a oxigenar melhor o cérebro. Chegando em casa, tome um com banho, vista uma roupa leve, procure seu ninho e...
Bom estudo!
36. NUNCA É SUFICIENTE
Nunca pense que já estudou o bastante. Assim, estude mais e mais. Se o seu concorrente disser que só estuda duas horas por dia fique feliz: ele não é seu concorrente! Pode ter certeza que aqueles que estão se preparando seriamente estudam de quatro a oito horas por dia. Interesse-se pelos assuntos, queira saber sempre mais. Você só descobrirá se sua preparação foi suficiente no dia da prova. Seja incansável na busca pelo menos de se superar.
37. MANTENHA O SONHO VIVO
Se você está prestando concurso, deve haver uma boa razão para isso. Apóie-se nesse motivo para encontrar forças e superar suas dificuldades. Se estiver cansado, abatido ou desanimado por um problema qualquer, pense no aspira, no que deseja, no que o faz estudar... Deixe-se envolver por essa imagem de um futuro promissor, se entusiasme com seu próprio sonho. À medida que ele for se apoderando de você, mais energia você terá para estudar.
38. DIMINUA O RITMO NA VÉSPERA
Faltando um ou dois dias paa o dia D, você não conseguirá aprender tudo que ainda não viu. Chegou a hora de começar a relaxar e de arejar a mente. Repasse os tópicos sem pressa e superficialmente. Evite atividades que exijam muita concentração e uma atenção redobrada. Essa capacidade é extremamente importante para uma boa prova.
39. TEXTOS: LEIA PRIMEIRO AS QUESTÕES
Normalmente, um texto se refere a várias questões. Antes de ler os longos textos que se apresentam, descubra os pontos que merecem especial atenção na leitura. Muitas questões sequer exigem a leitura integral do texto ou do entendimento de todas as passagens. Seja objetivo:
A sua meta é acertas as questões.
40. LEIA ATENTAMENTE AS QUESTÕES
Muitas vezes a resposta está no próprio enunciado ou em questões seguintes. Por isso, é necessário a máxima atenção. A perfeita interpretação da questão é fundamental para sua resolução. Quando dor passando pelas questões, não tente lê-las rapidamente para ganhar tempo. Leia-as com calma e atenção. Assim, aumentará muito as chances de acerto.
41. NÃO SE APAVORE
No começo do ano, não se angustie com a quantidade de matéria que terá que estudar. Sendo calmo, poderá fazer um bom planejamento. Quando estiverem faltando um ou dois meses, não entre em pânico. Isso não ajudará em nada. Concentre-se para conseguir ler com atenção as suas apostilas e livros. É hor para seriedade e otimismo - afinal, o vestibular está chegando e fica cada vez mais concreta a perspectiva de você ser aprovado e conquistar sua vaga no futuro.

42. NÃO ESTACIONE EM QUESTÕES
Cuidado: se você não souber uma questão, deixe-a para depois. Não fique gastando minutos preciosos para ganhar apenas um ponto (isso se não acabar errando de qualquer maneira). Seu subconsciente continuará processando a questão enquanto você enfrenta as outras. À medida que a priva for se desenvolvendo, as pendências poderão se resolver. Deixe as questões difíceis para o final; garanta pontos importantes com as fáceis.
43. NÃO BRIGUE COM AS QUESTÕES
Uma prova tem questões mais fáceis e mais difíceis. Várias são ridículas. Não perca tempo com elas. Há pegadinhas, mas não deixe neurotizar por isso nem pense que a prova inteira é composta de pegadinhas. As provas seguem ideologias e obedecem a padrões de respostas. Não discuta se isso é certo ou errado. Diga "amém" e marque a resposta que julga conveniente correta.
Não reclame dos elaboradores da prova. Adapte-se!
44. CONHEÇA O LOCAL ANTES DA PROVA
Visite o local da prova alguns dias antes. Se a prova for em uma cidade diferente da sua, vá com certa antecedência, encontre lugares confiáveis para comer e um bom alojamento. No local da prova, procure observar se há fontes de barulho, problemas com iluminação e o tipo das carteiras. Envolva-se com o ambiente; isso lhe dará uma sensação se segurança e conforto.
45. NÃO CHEGUE EM CIMA DA HORA
Alguns candidatos não gostam de chegar com muita antecedência. Tenha em mente, no entanto, que o horário de fechamento dos portões é rigoroso. Procure estar no local com uma certa folga e leve algo para companhia e da conversa dos "experientes", que ficam fazendo terrorismo antes da prova na sala. Se eles fossem tão bons quanto dizem, já teriam passado em muitos concursos e não estariam ali.
46. ESTABELEÇA-SE COM CONFORTO NO LOCAL EM QUE FARÁ A PROVA
Muitas vezes não fazemos a prova em nossa cidade. Assim, planeje com antecedência sua ida. Reserve passagem e hotel. Se possível, chegue alguns dias antes na cidade e descubra locais para almoçar e jantar. Ao chegar na cidade, ajuste o relógio para o fuso horário local. Converse com um taxista, enfim, procure fazer de tudo para ter certeza de que estará no local da prova sem problema algum e sem estar sujeito a surpresas de última hora.
47. O FISCAL NÃO É INIMIGO (NEM AMIGO)
Chegando à sala da prova, cumprimente o fiscal, sem se mostrar extrovertido demais. Seja educado e, em hipótese alguma, discuta com ele. Isso lhe trará prejuízo. Ele pode acabar dificultando pequenas coisas. Não tente ficar amigo, senão ele pode querer, inconscientemente até, observá-lo, a fim de descobrir se vocês está indo bem ou não. Essa proximidade pode tirar sua concentração.
48. NÃO TENHA MEDO DE SER EXAGERADO
Para o dia da prova, compre todo o material que achar necessário. Leve quantas canetas, lápis e grafite achar conveniente. Material pode sobrar, jamais faltar! Se for errar quanto ao dimensionamento da quantidade de material, água, etc., erre pra mais. Leve algodão ou mesmo protetores auriculares. Nunca sabemos quando o barulho pode começar...
49. NÃO CORRA O RISCO DE SE ATRASAR NA MATÉRIA
Às vezes, quando nos defrontamos com tópicos complicados, ficamos inventando desculpas para interromper nosso estudo. Assim, começamos a estudar e, em dois minutos, resolvemos tomar um copo d'água; voltamos e, logo em seguida, lembramos que tínhamos de ligar para algum amigo... Não faço isso. Não fique perdendo seu tempo.
Enfrente os tópicos que lhe causam problemas!
50. CURTA A PROVA
Não se apresse, não queira se livrar da prova. Passe e repasse as questões. Há tempo suficiente, por isso não se apresse e não se precipite. Por outro lado, equilibre o tempo de resolução. Resolva todas as questões óbvias e fáceis. Deixe as difíceis para depois. Controle o tempo para poder tirar o máximo proveito de seu breve relacionamento com a prova.
51. A PROVA É DIFÍCIL PARA TODOS
Se começar a resolver a prova e achá-la mais difícil do que esperava, não entre em pânico. Ela estará difícil para todos. Normalmente aqueles que acham a prova muito fácil é porque nem conseguiram perceber do que, verdadeiramente, tratavam as questões. Então não esqueça:
A prova é igual para todos.
52. NÃO SE DEPRIMA...
Uma vez que a prova terminou, esqueça-se dela. Evite pensar e, especialmente, conversar sobre o tema. Não terá nada a ganhar com isso. Pense no que virá. Não se torture com o que passou. Não dê atenção àqueles que dizem que a prova estava fácil. Normalmente, quem fala demais sabe de menos. Não deixe se impressionar ou deprimir por esses comentários de concorrentes que só querem fazer terrorismo e tirar um pouco de sua calma.