Contar histórias é uma atividade que toda pessoa sabe fazer. Sempre contamos histórias sobre a nossa vida e sobre pessoas que conhecemos. Às vezes também contamos fatos históricos, piadas, entre outras coisas. De certa forma, toda narração pode ser contada como uma história.
Aprendemos a contar histórias logo cedo, quando nossos pais perguntam como foi na escola e ainda antes quando perguntam nosso nome, nossa idade, o que gostamos. Ao longo da nossa vida, desenvolvemos nossas aptidões em contar histórias e também um jeito próprio e único.
Apesar de ser uma atividade que todos sabemos fazer e que fazemos praticamente sempre, há pessoas que se interessam por esta arte, a de contar histórias, e que desenvolvem técnicas para apurar o desempenho do contador. O objetivo dessas técnicas é tornar a história mais interessante tanto para o contador, como para a platéia.
Quando temos clareza dos objetivos da atividade, é mais fácil de alcançá-lo, pois podemos direcionar a atenção da platéia para o que é mais importante. Há um ditado que diz que quem não sabe onde quer chegar, não pode saber que caminho tomar. Para se definir o objetivo, é necessário conhecer a audiência. Para quem a história será contada? O que esse público específico gosta ou é capaz de entender?
Sabendo qual o objetivo e qual a platéia, a escolha da história fica bem simples de ser realizada. É preciso apenas ter opções. Quanto mais variedade de livros, mais chance de ter uma história que se encaixe perfeitamente naquilo que queremos. Ah, não podemos esquecer que o tempo disponível para apresentação deve ser considerado também. De que adianta uma história perfeita, mas que não poderá ser concluída?
Quem é que gosta de contar sobre o que não gosta? Além das informações acima que ajudam a escolher a história, não podemos desconsiderar a pessoa responsável pela atividade. Se o contador não tiver animado, a platéia não se animará. Portanto, tanto melhor se for uma história que tenha algum valor para o contador. Afinal, é muito mais interessante ouvir histórias imbuídas de sentimentos e emoções, que têm a característica de transformam, através da expressão facial e corporal, a história em realidade pelo menos enquanto está sendo contada.
Gostar da história significa em partes conhecer a história e concordar com a idéia que está sendo transmitida. Ao se conhecer previamente a história, o contador pode se programar para melhor aproveitar os recursos da história e facilitar a compreensão da mesma.
Como sabemos que a exposição ao público é uma situação ansiogênica para a maioria das pessoas, não dê chance ao acaso: prepare-se! Mesmo se estiver programado de ler a história, se o contador dominar o seu conteúdo, mais fácil será. Da mesma forma, se já tiver ensaiado as adaptações, mais chance tem que conseguir executá-las com sucesso.
Além do próprio livro, outros recursos podem ser planejados e utilizados para tornar a história mais fácil de ser assimilada e mais atrativa, como por exemplo, ilustrações, caracterização do contador, cenário, luzes, onomatopéias, música de fundo, representação dos personagens, etc. Solte a imaginação!
Ufa! Respire fundo, relaxe e mãos à obra! Aproveite a oportunidade para desenvolver habilidades que são úteis não só para contar histórias como para outras situações da vida, como empatia, boa dicção, atenção à platéia, capacidade de improviso, concentração, entre outras.
Boa sorte!
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